terça-feira, 21 de junho de 2016

O Ser Homicida

Todo o ser humano é um impiedoso homicida. Pois damos vida a outros seres humanos, os nossos filhos. Que criamos, que amamos. Mas para quê? Simplesmente para essa criança um dia possa morrer? E o pior de tudo é que temos prazer em criar esse ser apenas para que ele possa morrer como todos nós.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Nada

Estes são os meus olhos.
Esta sou eu…
Um ser reservado sem Nada e com coisa nenhuma.
A minha mão é o coração, vazio, quase que inexistente.
É tudo aquilo sou.
Mas, nem sempre foi assim.
No dia em que descobri o Tudo.
Senti-me realizada.
Tudo fazia-me existir, preenchia-me o Nada que era.
Mostrou-me que ser Nada, não quer dizer que não possa ser alguém.
Sorri.
Transformei-me em algo que nunca pensei ser.
A conjunção do meu Nada com o Tudo que ela era cria-mos um Mundo.
O nosso Mundo, que acabou por ser erradicado pelo diabo.
Tudo, perdeu-se por completo.
Energúmeno era a melhor palavra que o descrevia.
Abandonou-me e ao Mundo sem qualquer explicação.
Precisei de olhar para o Mundo, pois não acreditava.
E com os meus olhos assim o vi.
Lavei-me de Tudo o que me ainda ocupava.
E acabei assim.
Sem coisa nenhuma.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Escrever, Uma Arma Mortal

 
   Escrever. O que raio será isso a que chamam de escrever Todos nós aprendemos a escrever na primária , mas nem todos conseguimos escrever um Harry potter ou um outro livro de grande sucesso. Mas porquê? Se todos nós aprendemos a escrever como todos os outros grandes escritores. Para escrever só é preciso juntar letras que se transformam em palavras, e juntando palavras conseguimos escrever frases. Frases que utilizamos para mostrar quem somos, dar a conhecer os nosso ideias, para "atacar" quem odiamos, mas que também nos faz juntar a quem nós gostamos. O ato de escrever pode parecer das coisas mais simples e bananais do mundo, mas por detrás dessa simplicidade vem algo maior. A escrita já é conhecida desde os primórdios da humanidade. Apesar do imenso que tempo que a humanidade convive com a escrita ainda não se descobriu todo o potencial que ela tem para nós.
      Contudo a escrita não vive sozinha, como tudo do mundo ela tem uma par "A Leitura". Pois afinal do que seria a escrita se não existe "A Leitura", porque sem ela não conseguiríamos entender a escrita. É como se elas se completassem uma á outra. Mas é muito difícil definir "Escrita" por que apesar de ser algo bem visível através das palavras, elas transmitem algo sentimentos, e isso é algo que é difícil de compreender pela humanidade pelos cientistas. Não é uma coisa palpável nem certa. Ou seja não é lógico. Apesar de m+a+t+a+r ser matar por vezes nem se entende a razão das pessoas se matarem umas ás outras e algumas das vezes utilizando as palavras. Sim, porque as palavras podem magoar mais do 100 murros e pontapés. E é delas que poucos temem mas que muitos morrem.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Á descoberta do que fazer

    Era quinta-feira e o Guto não tinha nada para fazer. Ele era um rapaz que podia fazer o que quisesse. Tinha tudo ao seu dispor deste de pequenos gorilas para violar até grandes vacas. Mas nem mesmo nesse dia lhe apetecia violar as vacas. O rapaz já as tinha violado várias vezes que elas já sabiam a carne mastigada. Nesse dia a sua amiga Karol veio visita-lo. Pois também ela não tinha nada para fazer nesse fatigante dia.
Tiveram horas a fio a conversar a tentar arranjar algo de útil para fazerem. Até ao momento que Karol olha para o ombro de Guto e repara que lhe estava a crescer um cerveja no ombro. Muito assutada puxa a cerveja para fora. Era uma mini de 25cl.Estava fresquinha. Estava mesmo no ponto. Guto fica pasmado com que lhe estava acontecer, pois sempre que ele puxava uma mini do seu braço tornava a crescer-lhe outra. Karol muito assutada fugiu para casa com que se estava a passar com Guto, porque ele já tinha descoberto o que fazer nesse dia. Embebedar-se. O problema é que ela não gostava de álcool e tinha medo que ele morre-se mesmo ali na sua frente.
    Ele não só bebeu como decidiu voltar a fumar. Fumou 2 maços e bebeu 50 cervejas até desmaiar quando abriu a janela para ver o pôr-do-sol. Quando estava inconsciente começou a sonhar com uma cadela falante que se apresentava como Fary. Era uma cadela pequena e meiga. Não fazia grande coisa da vida. Fary era também a cadela de Karol. Havia quem chama-se á cadela de almofada, devido á sua inatividade e á tremenda tendência que a cadelinha tinha para dormir. Só que no sonho de Guto passava-se totalmente o contrário. O raio da cadela era irrequieta e chata como tudo. Devido á cadela ser chata Guto mata-a com um alfinete espetado na veia que comanda todo o sistema da pessoa. Guto acorda sobressaltado após ter morto a cadela. Pega no telemóvel e vê imensas chamadas de Karol. Ele telefona-lhe porque sabia que Karol de certeza que estava muito preocupado com ele como boa amiga que era.
 - Karol estou bem. - afirmou Guto com muita clareza ao telefone.

 - Ainda bem porque, eu não. - respondeu-lhe Karol a lacrimejar.
 - Então que se passa? Telefonas-te me imensas vezes, pensei que estivesses preocupada comigo. Porque quando sais-te disseste que me ias telefonar para saber se estava bem. - disse Guto muito surpreendido.
 - Sabes? A Fary. A minha cadela morreu com um alfinete espetado na veia.
Guto desliga o telefone. Pois fica apavorado. O que ele viu no sonho aconteceu na realidade e como que num acto de loucura pega numa pistola e vai até ao espelho da casa de banho. Observa-se ao espelho por algum tempo, sempre a pensar no que aconteceu naquele dia. Até que do nada golpeia o espelho. O espelho fica em cacos. E com a pistola na mão aponta-a á sua cabeça e diz.
 - Este é quem realmente sou. Não passo de um conjunto de personalidades que não são minhas. Eu sou apenas um corpo...

domingo, 18 de agosto de 2013

Besta do Amor

   Eu sou uma Besta do Amor, pois emito grunhidos tais como o de uma Besta, mas esse grunhidos são de tal maneira prazerosos e emotivos e que passam a deixar todos encantados. Também tenho um poder como Besta do Amor que é dialogar com sentimento e com confiança. Por norma as Bestas são ferozes eu não fujo a essa excepção, mas essa ferocidade é de tal maneira emotiva e sentida só por ti.
   Sim eu sei que nós Bestas somos seres malignos e que as pessoas só vêm o mal em nós, quando na verdade talvez apenas não saibamos como demonstrar a nossa bondade, e mesmo quando a demonstramos as pessoas trucidam-nos devido ao enorme estereotipo que existe sobre a nossa espécie, e por isso não conseguimos nos libertar nem poder vir a ser uma Besta de Amor. Todas nós Bestas, podemos ser amorosas,  mas apenas precisamos da ajuda, e de pessoas que não se seguiam pelos estereótipos da sociedade.
   Como Besta que sou tenho muita fome, mas essa fome é de amores unicamente pela tua pessoa, porque apenas tu és diferente, apenas tu és especial, apenas tu me consegues transformar na verdadeira Besta do Amor.

A Perdida Idade

   Era uma vez um menino chamado de Francisco que teve um acidente de carro e ficou em coma quando acordou não sabia quantos anos tinha toda gente lhe que perguntava - Quantos anos tens?
Ele começava a chorar por não se recordar, mas recordava. Recordava o acidente onde todas as pessoas conhecedoras da sua idade tinham falecido. Ou seja, tornava-se impossível para o rapar poder conhecer pessoas novas, pois toda gente lhe perguntava a idade e ele começava a chorar e fugia dessas pessoas.
   Ele cresceu na solidão. E isso fez dele um assassino impiedoso. Ele não matava pessoas, ele aniquilava. O sangue dele frio, mais do que o frio do gelo. Ele não aniquilava por dinheiro nem por vingança, simplesmente por puro prazer. Francisco gostava de fazer as pessoas sofrer não só fisicamente como psicologicamente. Matava pessoas de qualquer idade sem qualquer discernimento. As crianças ele usava a mítica técnica de oferecer rebuçados para as criancinhas virem com ele. Depois prendias na sua cave. Chegou a ter 30 criancinhas presas e depois matava-as uma a uma com uma simples decapitação, com todas as outras crianças a assistir. Era uma enorme tortura para as crianças principalmente quando eram os seus amigos da escola. Para as raparigas jovens, ele embebedava-as e matavas em quartos de hotéis. Prendi-as á cama e usava talheres para a matar. Começava por espetar os garfos nos olhos cortar em volta com uma faca e tira-los, depois inseria um dos olhos na vagina e outro no ânus. Cortava-lhes os dedos todos, 2 deles metia no nariz e os restantes na boca para que ela morre-se com falta de ar. Aos homens atropelava-os á noite, homens que ele atropelava eram quase sempre os embriagados que saiam da taberna e regressavam a pé para casa. E aos idosos, obrigava-os a ver pornografia até que eles morressem de ataque cardíaco.
  Até que chegou o dia. O dia em que ele se apaixonou por uma das raparigas que ia matar ela chamava-se Tatiana, isso provou ser o fim. Como o normal ele levou para o hotel só que desta vez a rapariga não ia embriagada. Até mesmo sem estar embriagada Francisco consegui convence-la a deixar-se prender á cama. Só que quando ela foi presa apercebeu-se que algo estava mal. Pois ela era da Policia, ela não foi com ele por causa dos crimes cometidos por ele, pois Francisco após matar alguém dava-a comer aos porcos ou por vezes ele próprio comia algumas partes das pessoas. Sendo quase impossível descobrir os seus crimes. Voltando á historia a rapariga sem que Francisco se apercebe-se desprendeu-se das cordas que a amarravam á cama, e pegou num cinto que se encontrava ao lado da cama e começou a açoita-lo. Ele no meio de tantos acoites consegue agarrar o cinto puxando-o para si. Tatiana e Francisco ficaram frente a frente. Olharam-se nos olhos, até que Francisco beija-a e começa a chorar. Ela surpreendia pergunta-lhe
 - Porque choras? - nesse mesmo instante Francisco apunha-la coração
 - Porque apesar de te amar mais do que tudo vais morrer. - disse Francisco, voltando a esfaquear Tatiana.
 - Mas se me amas porque me matas? Porque me fazes sofrer? - foram as ultimas palavras que Tatiana conseguiu dizer.
 - Porque sei que um dia tu vais morrer, e não queria estar contigo sabendo que a qualquer momento podias morrer. - respondeu Francisco debruçado sobre o corpo dela.
   Francisco levanta-se já sem estar a chorar. Ele mete o punhal na mão direita da Tatiana e pega-lhe no braço e espeta-se com o punhal. Quando se escorria em sangue sonho com o dia do acidente.Lembrou-se de algo que nunca lhe tinha ocorrido quando pensava no acidente. Recordou-se das últimas palavras de uma amiga que morreu no acidente.
 -Vamos morrer todos menos tu num brutal acidente. E tu vais te esquecer da tua idade. Até ao dia em que te vais apaixonar por uma pessoa, e nessa altura saberás a tua idade, contudo será tarde demais.
 - O quê? Estás doida? Isso será impossível de acontecer. - interrompeu Francisco muito assustado com o que a sua amiga lhe estava a contar. Mas ela continuou a sua historia dizendo.
 - Terás 16 anos nessa altura. Será tarde demais porque vais terminar com a vida da pessoa que mais amas e a seguir vais te matar.
Assim que a sua amiga disse a última palavra o deu-se o acidente. Morreram todos assassinados por um homem cujo o nome era Dratos.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Loiça por Lavar...

Bássica era uma pequena fada,que viva numa floresta mágica cheia de seres espantosos.
Mas ao contrario de todas as fadas esta era horipilantemente feia.Prálem dessa fada exista um trool que era estupendamente bonito. Esse trool era muito amigo das fadas. Todas as fadas gostavam dele, com excepção da horipilante Bássica. Por que outrora o trool tinha a tratado muito mal (já agora o trool chamava-se Ximo). Mas o que ela não sabia era que o trool só a tratava assim por gostar tanto dela. O trool amava  mesmo a fadinha. O trool sentia-se estranho.Porque tendo as fadas mais bonitas atrás dele, ele apenas se interessava por Bássica, que não passava de uma horripilante fada que todos detestavam que todos

maltratavam apesar de era ser muito bondosa. Ximo com medo que os outros seres descobrissem que ele gostava dela começou a falar com como um admirador secreto. Ele escrevia pequenas cartas dizendo o que sentia por ela, que eram enviadas através do outlock. Ela ficou muito surpresa. Não sabia o que responder nem o que pensar. Ela pensou - porque haveria alguém vir falar comigo. O que será que ele quer, ou melhor o que pretende. Ela simplesmente limitava-se a ler o que ele escrevia. Ximo começava a ficar desapontado pois as não havia respostas de Bássica e as que ela dava não era lá muito agradáveis.Porque como sentia-se atraído pela aquela fadinha, ansiava outro tipo de respostas da parte dela. Apesar de ele nunca esperar que ela pode-se vir a gostar dele, a falar, tornarem-se a amigos era impossível e serem mais do que isso...não imaginava, pois nem nos seus sonhos ele os via juntos. Até ao dia que se encontraram num imenso lago, que mais parecia um mar. Antes de entrarem no lago deram uma volta em torno do lago. Haviam imensos animais que usavam esse lago. Eles pararam perto de uma tartaruga. Mas não era uma tartaruga qualquer. Aquela tinha cruz de na carapaça. Era uma tartaruga padre. Eles foram mergulhar perto de umas pedras. Passaram a tarde juntos dentro de água. Eles estavam felizes, por estarem juntos. Mas sentia-se um ambiente estranho entre os 2. Um ambiente nem bom, nem mau. Pareciam 2 pessoas que se tinham acabado de conhecer dentro de água. A tarde chegou a Fim. Tal como tudo o que poderia existir entre eles. Tudo terminou sem sequer começar.